CINAMOMO (Mazurca)
Letra: Matheus Costa
Melodia: Alex Har
Intérprete: Alex Har
Já se vai mais um outono
E teu cerne - cinamomo -
Não padece diante ao tempo.
Como perdemos amores
Tu perdes folhas e flores
Pela insensatez do vento.
A raíz que tens no chão
Mal comparo a um coração
Que bate cicatrizado.
E se agora és claridade
Chora a sombra - tua metade
desde que foste plantado –
Do que sinto, cinamomo
Eu também nunca fui dono...
...restou-me o viver vazio.
- Me lastimei em sorrisos
E tu, no corte preciso
Dos machados de bom fio.
Viverás além de mim
Ou encontrarás teu fim
Muito antes, em verdade.
Pois chegadas e partidas
São o que fazem a vida
Ser eterna nas saudades.
E quando tu foste abrigo
Deixaste marcas comigo
E um tanto desta fragrância
(Que enfeitiça os caminhos)
- Como é lindo andar sozinho
Nos corredores da infância!
...Que pena os rumos mudarem
E muitos sonhos passarem
Num suspiro mais que nada.
E os pés que iam descalços
Pisarem agora infalsos
Temendo as encruzilhadas.
Tu anseias chuvas mansas
E que a terra - por confiança -
Seja santa à brotação.
Pra outra vez, bem copado
Ser testemunha postado
Dos silêncios do rincão.
...Eu anseio novos dias
Onde tudo de valia
Floresça com humildade.
- Este é o tempo, cinamomo,
À ti, se vai outro outono
E à mim, um ano de idade.
Não padece diante ao tempo.
Como perdemos amores
Tu perdes folhas e flores
Pela insensatez do vento.
A raíz que tens no chão
Mal comparo a um coração
Que bate cicatrizado.
E se agora és claridade
Chora a sombra - tua metade
desde que foste plantado –
Do que sinto, cinamomo
Eu também nunca fui dono...
...restou-me o viver vazio.
- Me lastimei em sorrisos
E tu, no corte preciso
Dos machados de bom fio.
Viverás além de mim
Ou encontrarás teu fim
Muito antes, em verdade.
Pois chegadas e partidas
São o que fazem a vida
Ser eterna nas saudades.
E quando tu foste abrigo
Deixaste marcas comigo
E um tanto desta fragrância
(Que enfeitiça os caminhos)
- Como é lindo andar sozinho
Nos corredores da infância!
...Que pena os rumos mudarem
E muitos sonhos passarem
Num suspiro mais que nada.
E os pés que iam descalços
Pisarem agora infalsos
Temendo as encruzilhadas.
Tu anseias chuvas mansas
E que a terra - por confiança -
Seja santa à brotação.
Pra outra vez, bem copado
Ser testemunha postado
Dos silêncios do rincão.
...Eu anseio novos dias
Onde tudo de valia
Floresça com humildade.
- Este é o tempo, cinamomo,
À ti, se vai outro outono
E à mim, um ano de idade.
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