Também conta sobre os projetos em andamento e a expectativa para seu show no dia 31 de julho.
A Coxilha Instrumental [CI] tem patrocínio da Cooperativa Central Gaúcha Limitada [CCGL], através da Lei de Incentivo a Cultura Federal, via Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura do Governo Federal.
CI – Joca voltando no tempo. Hoje tu és referência para uma série de cantores. Mas quem eram as tuas referências quando iniciasse tua trajetória?
JM - Minhas referências musicais eram e são principalmente José Cláudio Machado e Cesar Passarinho, cantores que eu tenho enorme admiração, cada um com um tipo de interpretação e que me influenciam muito até hoje em tudo que faço. “Volta e meia” eu torno a beber da fonte destes dois mestres.
CI – Qual a importância da Coxilha Nativista na tua carreira?
JM - A Coxilha sempre foi aquele festival em que todo músico quer estar. Festival consagrado em uma cidade hospitaleira como é Cruz Alta que tem história, consistência na sua trajetória, em uma região produtora e com um público fantástico que vibra e valoriza cada composição que sobe ao palco. Então para mim é um destes festivais fundamentais. Eu tive uma música muito importante, Baldas de Potro Cuiudo de Anomar Danúbio Vieira e do Fabricio Harden, na 26ª edição, que faz muito sucesso e que saiu do palco da Coxilha. São muitas histórias com este palco que projetou muitos nomes do nosso cenário nativista.
CI – Na 32ª Coxilha Nativista, em 2012, foste o melhor intérprete cantando Rosal, linda obra de Guilherme Collares e Edilberto Bérgamo. Quais lembranças que você tem daquele momento e dessa obra?
JM – Tenho uma grande lembrança desta 32ª edição. Este importante prêmio cantando esta linda obra Rosal. Lembro que tive uma dedicação intensa com este Rasguido e minha esposa, Juliana, estar comigo me apoiando. Uma realização como intérprete, pois quando nos dedicamos a uma obra com intensidade e depois vem uma premiação é o reconhecimento do trabalho que a gente fez pré palco.
CI – Recentemente lançasse uma web série – Clássicos nas Estâncias – e o álbum Por Ter Querência Na Alma. Conte um pouco desses dois projetos.
JM – É uma web série que eu tenho um grande orgulho. Um projeto muito bem recebido e aprovado pelas pessoas. Ele segue na estrada, começamos esta semana a gravar a segunda temporada. E desta web série resultou um álbum com as músicas gravadas nestas estâncias e cabanhas. É um enorme carinho que tenho porque é um tipo de registro que eu gosto muito, pois é muito da emoção, da maneira que estamos gravando a música. Então ele retrata muito isto. E tenho certeza que será muito bem recebido, assim como a web série. Por Ter Querência na Alma é um dos álbuns mais importantes da minha trajetória, foi produzido por dois craques, João Marcos Negrinho Martins e Luciano Maia, foi gravado em 2002 e fez grande sucesso. Ele pertencia a uma gravadora que foi extinta e ele acabou ficando restrito aos meios físicos. Com o passar do tempo, após uma negociação, ele voltou para mim e com o passar do tempo resolvi colocá-los nas plataformas digitais um meio tão eficiente. Coloquei com a permissão de todos os participantes, músicos, intérpretes, e estreou com um grande acolhimento. São dois álbuns que chegam praticamente juntos e tenho um enorme carinho por ambos e já estão dando um ótimo resultado e audiência nas plataformas digitais. Orgulhos para a minha discografia.
CI - Como será para ti mais uma Coxilha, desta vez participando da Coxilha Instrumental?
JM – Para mim participar desta Coxilha, inclusive trazendo a parte instrumental, que está sendo preparada com muito esmero com Ricardo Comassetto, Negrinho Martins, Luciano Fagundes e Carlos de Césaro vão trazer ao palco importantes composições para abrilhantar este evento e também vou somar a eles com o meu canto. Vai ser um momento muito importante, de retomada, estamos muito felizes e vamos celebrar com música brindando aos amigos de Cruz Alta e todos aqueles que estarão nos prestigiando de todos os cantos do mundo esta edição tão especial.
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