O Gênero Musical BUGIO se tornou nesta terça-feira, 12 de agosto, um Patrimônio Cultural Imaterial do estado do Rio Grande do Sul. A solenidade de registro ocorreu no Teatro Oficina Olga Reverbel Multipalco do Theatro São Pedro, na Praça Marechal Deodoro, no Centro Histórico de Porto Alegre.
O processo foi trabalhado por uma comissão de município de São Francisco de Assis que é composta por Prescilla Saquett – Secretária de Educação e Cultura; Valdevi de Lima Maciel – Historiador; Régis Lançanova – Assessor de Cultura e Fabiana Mazuco – Doutoranda em História. O trabalho cuja feitura passou de 3 anos, foi coroado com parecer favorável do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE).
O trabalho apresentado marcou uma trajetória de pesquisas, que destacou a relevância histórica e cultural desse reconhecimento, pela comissão que representou a comunidade de São Francisco de Assis, a terra natal de Wenceslau da Silva Gomes (Neneca Gomes), o criador do Gênero Musical BUGIO.
A base desse trabalho está na obra literária do escritor assisense Salvador Ferrando Lamberty, especificamente nas obras: “ABC do Tradicionalismo Gaúcho” – com nove edições; e “BUGIO – Um Gênero Musical Nativo do Rio Grande do Sul”, que são considerados livros referências para quem deseja conhecer melhor a história desse gênero musical genuinamente gaúcho.
“Hoje, celebramos mais do que um título: celebramos a justiça feita a esse gênero musical tão genuinamente gaúcho. O Bugio agora é, oficialmente, Patrimônio Cultural Imaterial do Rio Grande do Sul.”- Valdevi de Lima Maciel (Historiador).
FOTO: TUIA HAIGERT
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